O grupo que recebeu treinamento no Experientia Equus, em Caçapava, interior de São Paulo
O Experientia Equus realizou no último final de semana um treinamento de liderança para executivos e formadores de opinião, mostrando a importância da comunicação não violenta, da empatia e da linguagem corporal na alta performance das equipes nas empresas.
“Não foi qualquer treinamento, e sim, algo diferenciado: através da lida com lindos cavalos de raça percebemos como o nosso não verbal influencia, comunica e lidera com assertividade gentil. Tudo isso é contextualizado com o ambiente organizacional. Encantei-me e aprendi muito!”, conta Denise Manfredi, coach de Desenvolvimento de Pessoas no ambiente organizacional.
O treinamento, ministrado pelo horseman Ulysses Ervilha, do Experientia Equus, consiste na parte teórica, que explica o comportamento dos cavalos, falando sobre ansiedade, insegurança e outras vulnerabilidades dos animais, muito comuns também no homem.
Além disso, na parte prática do curso, os participantes podem ter contato com o cavalo, aprendendo sobre comunicação não-violenta e linguagem corporal para conduzir seu liderado à execução de algumas tarefas propostas pelo professor do Experientia Equus.
“Neste encontro, pude notar o quanto os cavalos são capazes de despertar em nós a sensibilidade, a empatia e a confiança de que podemos estabelecer relações pacíficas e seguras uns com os outros”, comenta a job Hunter Emilia Leme.
Segundo Ulysses Ervilha, do Experientia Equus, os cavalos são gregários por natureza e, uma vez estabelecido um grupo, há constante ajuste hierárquico. Portanto, liderança é essencial para o convívio da manada.
Este assunto é amplamente estudado em universidades de vários países. A maneira como a liderança se estabelece, é mantida ou mesmo alternada é de vital importância para o entendimento do sistema social dos cavalos. Um exemplo bastante impactante é um estudo conduzido por cientistas da França e do Reino Unido, no qual eles investigaram a relação entre o nível de expressividade individual do cavalo e o seu poder de atração para ser seguido dentro do grupo.
“Neste estudo foi identificado o tipo de comportamento que leva um determinado cavalo a ser líder do grupo. Notou-se que não é uma questão de ser violento ou não, mas sim de ser assertivo nas mensagens transmitidas ao grupo”, conta Ulysses.
“Deste e de outros vários estudos neste tema, podemos tirar grandes aprendizados para nossas relações humanas e coorporativas”, concluiu.
Exemplos como estes são usados no Experientia Equus para a elaboração e desenho de exercícios e vivências a serem realizadas nos treinamentos de liderança que usam a plataforma hierárquica e social dos cavalos como pano de fundo, com diversos objetivos, entre eles o da comunicação não violenta, da empatia e da alta performance.
Referência bibliográfica: Animal Cognition. Gérard et al. 2019. How does the expressiveness of leaders affect followership in domestic horses. https://doi.org/10.1007/s10071-020-01361-8.
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Para participar do treinamento, entre em contato pelo email
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